segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Relato Reflexivo.    SANDRA HELENA MIGUEL
 


Ler e compreender um texto não é algo muito fácil. Por isso é essencial que desenvolvamos competências para realizar essa tarefa.

Muitas pessoas desde muito cedo desenvolvem o gosto pela leitura e é claro, que tudo que se faz com gosto, acaba ficando muito mais fácil e prazeroso, outras com mais dificuldades de compreensão, consideram a atividade de leitura uma tarefa desagradável.

O que todos devem ter em mente, é que ler e compreender um texto é de fundamental importância, pois a leitura insere o cidadão na sociedade e o torna uma pessoa mais participativa, crítica e criativa.

O Curso Leitura e Escrita em Contextos Digitais foi muito importante para desmistificar que a Leitura na escola é função apenas, do professor de Língua Portuguesa, no decorrer do curso, pôde-se concluir que todo professor, independente de sua disciplina, pode e deve desenvolver práticas de leituras. Esse é o grande desafio de todo professor, incentivar e despertar o gosto pela leitura.

Como professora, participar desse curso foi uma experiência muito gratificante, tanto pelas atividades desenvolvidas no decorrer do curso, quanto pela interação totalmente online com os colegas e com o tutor. A atividade com o blog foi muito interessante , pois nunca tinha trabalhado com essa ferramenta, e percebi que é um novo caminho para agregar às minhas práticas educacionais. Por esse motivo gostaria muito de agradecer a todos os participantes da turma por dividir comigo suas experiências e agradecer aos componentes do grupo 4, em especial a colega Flávia que soube muito bem coordenar as atividades do grupo. A tutoria do professor Reinaldo também foi fundamental para que o curso se desenvolvesse de forma estimulante. Enfim participar desse curso tem sido um grande estímulo e que só veio acrescentar novas visões a minha pratica docente.


 

Relato Reflexivo: Vagner de Santana




 Participar de curso à distância não é novidade pra mim, mas um curso de leitura e escrita é algo inovador na minha prática pedagógica, pois forneceu vários elementos para a reformulação de estratégias na construção do conhecimento do educando e na minha formação profissional.

Apesar de lecionar Educação Física, historicamente vista como uma disciplina prática, trabalho muito leitura e principalmente escrita nas aulas, pois favorece a compreensão dos conteúdos da disciplina e das demais, é uma forma de contribuição no processo ensino aprendizagem.

Produzir textos nunca foi o meu forte, pois não adquiri competências fundamentais para tal tarefa na escola e bem pouco na universidade, esses fatores contribuíram para aumentar as dificuldades na produção de textos, mas por outro lado, produção de texto em contexto digital me sobre sai bem por dominar um pouco de informática.

Na construção do blog, contamos com um anjo chamado Flávia que conduziu essa tarefa de forma brilhante, já tenho experiência com blogs e isso facilitou na contribuição com o grupo.

A continuação do curso será de suma importância para aprofundar conhecimentos e multiplicar boas experiências, investir na formação continuada dos professores é investir no Brasil e principalmente na busca de educação de qualidade pra todos.

Para (não) terminar.

Este é um pequeno passo que damos num longo caminho árduo e cansativo, e que mesmo assim sigamos em frente e que antes de nos rotularem nos ouçam.

Parabéns a nós PROFESSORES...........

Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire

domingo, 18 de novembro de 2012

Relato Reflexivo. Flávia Elídia Gandolfi Barioto

A  profissão docente diferencia-se das demais profissões porque para ser professor não é suficiente apenas carregar um título acadêmico, é preciso dedicação, é preciso ter o compromisso de crescer tanto no plano profissional quanto pessoal. E este foi o principal motivo pelo qual iniciei o curso Leitura e Escrita em Contexto Digital, para poder repensar a minha prática pedagógica, exercitar o meu potencial educador e atualizar-me frente às novas ferramentas disponíveis atualmente.
O curso Leitura e Escrita em Contexto Digital superou minhas expectativas, pois demonstrou-se bem dinâmico e esclarecedor, além de ser uma importante ferramenta para a democratização da informação. Durante os quatro módulos do curso a interação entre tutor-professor e professor-professor foi facilitada e maximizada pela tecnologia e não limitada por ela, pois através dos fóruns debatíamos assuntos do cotidiano escolar, simulando assim uma conversa presencial e coletiva. E quando nos propomos a debater e a compartilhar as informações apreendidas acontece a consolidação de conhecimentos, o que foi importante pois vivenciamos situações que nos desafiaram  e estimularam a conhecer mais profundamente os temas abordados. Apesar de já conhecer o Ambiente Virtual de Aprendizagem, apreciei muito a perspectiva educativa deste curso, como instrumento de aprendizado criativo e aberto que nos possibilita a flexibilidade, eliminando barreiras e limitações espaciais e temporais.
 Além disso, a nítida preocupação dos professores em efetivamente contribuir para o sucesso do curso fez-me perceber quão importante tornou-se o AVA como ferramenta de aprendizagem, motivo pelo qual estou muito satisfeita. Este aprendizado colaborativo e cooperativo foi muito importante e desafiador, o qual possibilitou o desenvolvimento do meu senso crítico e da minha capacidade de trabalhar em equipe. Não poderia deixar de citar a presença sempre constante do tutor Reinaldo Paes que nos auxiliou na exploração dos materiais disponíveis, além de intervir durante as discussões nos fóruns para nortear e estimular a nossa criticidade objetivando as práticas interativas e colaborativas. Gostaria de agradecer a todos por estes momentos de reflexão e de aprendizado, onde o foco não foi a distância física entre nós, mas sim as relações pedagógicas e por que não dizer as relações de amizade que se estabeleceram durante o curso. Obrigada a todos!

Curso Leitura e Escrita em Contexto Digital - Relato Reflexivo Grupo 4

O curso Leitura e Escrita em Contexto Digital foi desenvolvido em 4 módulos. No módulo 1 estudamos algumas práticas de leitura e escrita muito comuns na Internet (leitura e escrita de perfis pessoais na web, expressões de opinião, depoimentos, debates, apresentações para transação comercial e formulários). Nos fórum do Módulo 1 podemos discutir sobre o texto "Leitura e escrita são tarefas da escola e não só do professor de português" de Paulo Coimbra e percebemos que quando um aluno apresenta dificuldade em interpretar textos normalmente o professor de Língua Portuguesa é responsabilizado por este fato, mas o que não percebemos é que a escola como um todo é responsável pelo conhecimento que este aluno deveria adquirir, já que é um lugar autêntico de comunicação, onde todos deveriam interagir, alunos e professores, independente da disciplina que cada professor leciona.
No módulo 2 compartilhamos as nossas experiências em leitura e escrita. Além disso, participamos da escrita colaborativa através da criação e manutenção de um blog. Neste blog postamos os perfis dos participantes como também seus relatos de escrita e leitura. Através da utilização deste blog podemos perceber que o professor deve compreender que as ferramentas de ensino contemporâneas não implicam o fim do livro didático, ou o fim do giz e da lousa, apenas resultam em novas formas de ensinar e aprender.
No módulo 3 identificamos as características de textos e de suas relações com o contexto de produção, aperfeiçoando nossa capacidade de trabalhar com atividades de leitura e escrita. Também exercitamos nossa habilidade em escrever textos de diferentes gêneros, além de compreender os elementos constitutivos dos mesmos. Postamos no blog nossas produções, como também tecemos comentários referentes aos textos produzidos por outros grupos. Além disso, a construção do blog demonstrou como o trabalho cooperativo pode ser desenvolvido mais rapidamente e ainda permite a troca e o enriquecimento de idéias resultando no enriquecimento pessoal. Percebemos isso não apenas quando trabalhamos no nosso próprio blog, mas também quando visitamos os blogs dos colegas e percebemos como a cooperação aumenta os conhecimentos individuais, resultado de um esforço conjunto.
No módulo 4 analisamos as práticas pedagógicas, refletindo assim sobre as contribuições destas para o desenvolvimento das capacidades leitoras e escritoras, como também para o sucesso da aquisição do conhecimento. Além disso, realizamos um relato reflexivo sobre a nossa participação no curso e a importância do mesmo como ferramenta de atualização profissional. Percebemos que o avanço tecnológico veio contribuir como sendo uma importante ferramenta na busca de alternativas metodológicas que atraem os alunos. À partir destas novas ferramentas o professor deve reestruturar sua didática com o objetivo de considerar as diversas possibilidades, como o objetivo de maximizar os resultados do processo de ensino-aprendizado.

sábado, 17 de novembro de 2012

Relato Reflexivo. Maria Irismar Bezerra Pedro Morotti



Eu achei o curso muito válido para minha aprendizagem pessoal e profissional, posso relatar que tive dificuldades com alguns conteúdos que não vivencio em minha disciplina, mas que com certeza contribuiram positivamente para repensar meu trabalho e a forma como ministro minhas aulas teóricas. Dentro da Educação Física trabalho tanto as aulas práticas quanto as teóricas e até então sempre estive presa aos conteúdos do currículo do governo, "caderno do aluno e do professor", não tinha parado para pensar que dentro desses conteúdos eu poderia explorar melhor os textos e produzi-los de maneira diferente, se preocupando com a compreensão dos alunos sobre os textos e produções trabalhadas por eles. Aprendi muito com as diversas capacidades que são necessárias para uma boa compreensão de um texto, e isso me incentivou a buscar novas informações que possam me orientar nesse sentido.

Diante dos depoimentos e textos escritos nos fórum pelos outros participantes do grupo, pude concluir que tenho pouco conhecimento e que preciso correr atrás do prejuízo. Não que esteja me recriminando, mas esse é o primeiro curso que faço direcionado a leitura, conteúdo que não vivencio tanto quanto os demais professores. Serviu de expreriência para mim, gostei de ter participado e aprendi muito.

Produzir os textos no contexto digital, acho que foi a pior parte do curso, não domino o computador e suas ferramentas, sempre fui acomodada nesse ponto, tive dificuldades principalmente para convesar com os outros integrantes do curso, não me sinto confortável e não sou uma pessoa comunicativa. Embora seja professora e me comunique muito bem com meus alunos, sempre fui quieta e tímida e para ser sincera nem meus pais acreditam que eu virei professora. Mas a experiência que o curso me proporcionou serviu para refletir e me incentivar a mudar minha maneira de pensar. Pretendo continuar fazendo cursos como esse e me aprimorar em termos digitais.

Gostei do tema trabalhado, acho que todos os professores deveriam fazer esse tipo de curso e buscar alternativas para melhorar sua condição de educador.
Professora: Maria Irismar

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Texto


Estou deitada. O telefone toca.

Levanto e vou atender.

- Alô, quem fala?

- Oi, amiga sou eu Susam

- Sua voz está estranha, tudo bem!

- Não! não está, você pode vir aqui no rancho?

- No rancho? O que você quer dizer, com... se eu posso ir no rancho. Que rancho?

- Ele tá morto!

- Quem tá o que?

- Morto, morto, mortinho...

- Dá para me dizer do que você está falando, não estou entendendo nada.

- Lembra que nós combinamos de passar o feriado no rancho? Mas ele tá morto, e agora, preciso de ajuda... não fui eu não, eu juro.

- O feriado é amanhã e pelo jeito não vai ter bebida para ninguém.

- Me escuta, eu encontrei um cadáver deitado no banheiro do rancho, ontem a noite.

- Você não está bebada, está louca... como uma pessoa encontra um cadáver, e no dia seguinte liga para sua amiga no lugar de pedir socorro!

- Ele tá pelado!

- Que diferença isso faz, acho que é bom você fazer alguma coisa, o morto já deve tá fedendo.

- Não posso ligar para a polícia, preciso colocar uma roupa nele, mais ele é muito grande, não consigo, vem me ajudar. Já pensou se a polícia chega aqui e me encontra com um homem pelado? Vai pensar o que, que..., depois eu matei ele.

- Espera, não faz nada, eu vou ligar para um advogado e para a polícia e nós vamos até o rancho, não sai daí, já estou indo.

Sonho ou pesadelo?




Zuuuumm, zuummmm, zuuuummmmm

O despertador desperta às seis da manhã, hora de levantar para trabalhar;

Como de costume tomo banho e depois café, (estranho que neste dia a água era em forma de fumaça e o café tinha gosto de canela);

Ao degustar meu ‘cafécanela’, a campainha toca e logo vou atender, olho pelo olho mágico e não vejo ninguém;

Volto para me vestir e o telefone toca:

- Alô, bom dia, quem é?

- Alô, sou eu o Epaminondas;

- Epaminondas? De onde?

- Do curso, lembra?

- Ah, tá, e aí tudo bem?

- Tudo e você?

- Tudo certo, to com algumas dúvidas, mais nada grave;

- E você, como tá a vida?

- Não muito bem, às vezes as pessoas não me enxergam, mais é coisa da vida né?

- Pois é, hoje me aconteceu uma coisa estranha, tocaram minha campainha e quando olhei não tinha ninguém!

- É por isso que te liguei, você não abriu a porta! tum, tum, tum.....

- Vagner, Vagner, acorda, tá falando sozinho? Telefone pra você!

- Alô, é o Epaminondas?

- Oi Vagner, é o Rogério, te liguei pra avisar que encontrei um cadáver enfrente a sua porta;

- Como assim um cadáver, morto?

- Pois é cara, sai fora e finge que não viu;

- Beleza, vou fazer isso, qualquer coisa falo que foi meu irmão, ele me acordou todo irritado hoje;

- E outra, ele vive falando que vai matar quem toca a campainha logo cedo;

- Será que foi ele?

- Sei lá cara, sai fora daí agora, antes que suje pra você;

- Valeu por avisar, fui!!!

domingo, 4 de novembro de 2012

O cadáver

- Alô! (sonolenta)

- Sandra?

- Sim quem fala?

- Sou eu o João.

- João? mas que João?

- Oras, João Henrique seu amigo.

- Nossa, mas não são nem 6:30 , e você me ligando?

- Não te ligaria se não fosse importante.

- Tá, o que aconteceu de tão importante para você estar ligando uma hora dessas?

- É que tem um cadáver no meu portão.

- Tem o quê? Desculpe acho que não ouvi direito!

- Tô apavorado, tem um cadáver no meu portão.

- João, ontem você bebeu um pouco além da conta, deve ser efeito do álcool. Você tem certeza que é mesmo um cadáver?

- Claro que tenho. Sei que passei um pouco dos limites mas estou sóbrio agora.

- Não sei não! Ontem o pessoal nem queria que você voltasse dirigindo .

-Nada a ver. Você sabe, sempre saio para correr nas manhãs de sábado, então me levantei, tomei um banho, me troquei e quando abri o portão para sair, me deparo com o cadáver.

- Tem certeza que é mesmo um cadáver? Não seria apenas alguém dormindo na calçada?

- É um cadáver! O corpo está inerte sem sinais de respiração, toquei o rapidamente e está gelado.

- É, pelo que diz, parece ser realmente um cadáver.

- O quê eu faço agora?

- O certo seria você ligar para a polícia.

-Mas se eles acharem que fui eu quem o matou?

- Que besteira! Você não matou ninguém!

- Eu acho que não, mas você mesma disse que ontem, eu estava um pouco bêbado, eu poderia muito bem ter atropelado o indivíduo e nem ter percebido. E se algum vizinho viu a cena?

-É pode até ser. Mas verificou se o corpo tem sinais de atropelamento? Você viu algum sinal de sangue, ferimento a bala, facada?

- Não sei amiga, fiquei sem ação, só toquei o corpo para verificar se ele estava realmente morto.

- Alguém te viu?

- Acho que não. Ainda é muito cedo, a rua está totalmente deserta.

- Então o melhor a fazer é ligar para a polícia e seja o que Deus quiser.

- Será? Não sei. Peraí...

- O quê foi?

- Tem alguém se aproximando do cadáver.

- Quem é?

- Ah! É o vizinho da casa ao lado, ele está ligando para alguém.

- Deve estar ligando para a polícia.

- Pode ser. Chegou mais um vizinho estão conversando, o casal de velhinhos do final da rua também está se aproximando.

- Pelo visto a vizinhança descobriu o cadáver rsrsrsrsrsrs

- Ah! Agora chegou a polícia, peraí não desliga, vou até lá para saber o que está acontecendo.

(minutos depois)

- Voltei.

- O que aconteceu?

- Descobriram que o cadáver é de um morador de rua, que vivia nas redondezas, os policiais deduziram que provavelmente ele estava embriagado, caiu e teve um mal súbito que o vitimou.Nossa, Ainda bem que eu não tive nada com isso. O pessoal do IML já está chegando para recolher o corpo. Que alívio!

- Ainda bem que tudo terminou , mas depois de toda essa confusão perdi o sono, acho que preciso relaxar. Vamos correr um pouco e depois você me paga um belo café da manhã.

- Por que eu tenho que pagar?

- Porque eu mereço uma bela recompensa depois de toda essa confusão que você arrumou.

- É amiga, realmente você merece, te pego em 20 minutos.



Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXxb0lKjaAU6vcoasBHIhoRawrFcKWqkfEHlQ_3xPFOrTxnFt0pCKmE5vfPcnoTzo23_sp6UkbN9UxLZpRhCxhd9YD2vBYWZlmfiD5Z07PK7_yfjBm-nmxHEa2Su611vUeUmxruH-s_gDT/s1600-h/jornal.jpg

Auxílio à lista telefônica



- Ai meu Deus, qual é o número? 190? Não....esse é da Polícia. Então, 193? Droga.....também não...esse é dos Bombeiros....Ahhh, lembrei ....102.
- Auxílio à lista telefônica, Érica, bom dia. Em que eu posso ajudá-la?
- Alô, é  Érica, né? Estou com um problemão...preciso do telefone de algum advogado. Mas tem que ser dos bons, hein?! E de preferência que seja barato.
- Desculpe senhora, mas preciso do nome do advogado para poder consultar o telefone para a senhora.
- Mas, mas, Érica, você não entendeu....tem um defunto na minha porta. E não fui eu, preciso de um advogado.
- Desculpe senhora, mas passar trote é crime...por favor informe o nome da pessoa que a senhora deseja consultar o telefone.
- Eu não estou brincando não. Hoje cedo escutei a campainha e corri para atender.... já estava atrasada pro trabalho. Quando fui olhar pela janelinha não vi ninguém, então decidi abrir a porta para ver se não era alguma brincadeira desses moleques que não tem o que fazer.....
- Sei.
- Sério mesmo....aí quando tentei abrir a porta percebi que estava emperrada. Pensei, pronto vou ter que chamar o zelador de novo para arrumar este trambolho. Mas quando dei um empurrão vi um homem estendido no chão. Até empurrei o corpo para ver se não era um bêbado dormindo....mas não...
- Senhora preciso de um nome.
- Ai meu Deus do céu....me dá logo o telefone de um advogado, antes que mais alguém veja este defunto e pense que fui eu.....
- Mas sem um nome eu não posso consultar o telefone para a senhora. São normas da empresa.
- Normas da empresa? Ai, tá bom. Pesquisa aí: João da Silva ou João dos Santos. Ou João da Silva dos Santos. Meu Deus....não é possível que com nomes tão populares você não encontre um que seja advogado.
- Aguarde um momento....Mais um momento ....
- Mais rápido, mais rápido...
- Anote o número por favor...1234-5678.
- Peraí, peraí...cadê a caneta? Pode falar.
- Repetindo 1..2..3...4...5...6...7...8. João da Silva, advogado.
Dim dom.
- A campainha, a campainha está tocando....será que não estava morto? Ai meu Deus do céu... é a Polícia....
- Senhora tem mais alguma coisa que eu posso fazer para ajudá-la? Senhora, senhora?
- Socorro, não fui eu não, pergunta aqui pra telefonista, ela sabe de tudo....não fui eu.....por favor. Pergunta pra ela....Érica, fala pra eles....Érica...
- Senhora, poderia responder a pesquisa de satisfação do serviço prestado? De zero a dez qual a nota que a senhora daria para a agilidade do serviço? Senhora?
- Zerooooo...........Tuuu, tuuuu, tuuuu...
- Obrigada por consultar o serviço de auxílio à lista telefônica e tenha um excelente dia.


Gêneros do discurso

O discurso se materializa linguisticamente através de textos, os quais são compostos por estruturas chamadas gêneros textuais. Esses gêneros referem-se às diferentes formas de expressão textual e podem ser de qualquer natureza, literários ou não-literários, isto porque, cada tipo de texto possui sua característica, sua forma, sua materialidade.

Existem três elementos que compõem todos os tipos de gênero: conteúdo temático, forma composicional e estilo. Segundo Bakhtin (1997) o conteúdo temático (leque de temas que podem ser tratados em um dado gênero) corresponde ao conjunto de temáticas que podem ser abordadas por um determinado gênero. Já a construção composicional diz respeito à estruturação geral interna do enunciado. O estilo, por sua vez, corresponde aos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais utilizados pelo enunciador.

Podemos observar através do exemplo abaixo os elementos que compõem gênero tirinha.


Gênero textual: tirinha
Conteúdo temático: humor
Estilo: utilização da linguagem verbal e não-verbal, estabelecendo uma relação com o leitor
Estrutura: a tirinha é construída em quadrinhos, sua sequência é na horizontal.

No quadro abaixo podemos observar algumas das características de cada um dos gêneros utilizados para a produção de textos do Módulo 3 do Curso Escrita e Leitura em Contexto Digital.



Nós do grupo 4 fomos responsáveis por construir o seguinte gênero de texto: Uma conversa telefônica entre dois amigos (você e a pessoa que achou o cadáver). Para construir este texto seguimos os eventos abaixo, como tivesse acontecido com alguém logo ao acordar:


Sequência de eventos retirada de LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 2006. p. 21-22.

O texto proposto baseou-se na sequência de eventos relatada, onde não era necessário incluir todas as ações. Poderemos desconsiderar algumas ações, alterar outras, acrescentar informações, enfim, fazer todas as mudanças que o gênero solicitado exigir.


Referências Bibliográficas
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Os gêneros do discurso. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
FARACO, C. A. Linguagem e diálogo: as idéias lingüísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar Edições, 2003.

Sites
http://www.franzecosta.com/
http://prec-linguistico.blogspot.com.br/
http://curtindoletras.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Minha experiência com leitura e escrita. Por Vagner de Santana

Minha infância foi muito pobre economicamente e rica em leitura e escrita. Meus primeiros anos de escolarização foram em classes multi-seriadas (salas que comportam alunos de variadas séries), e isso possibilitou o contato com diversos textos e várias formas de aprendizagens.
Inicialmente estudava com minha mãe (professora aposentada), e só mais tarde tive outra professora que também fortaleceu meu gosto pela leitura e escrita, lia vários gibis e livros na semana, havia competição na escola duas vezes por ano e os alunos que se destacavam ganhavam medalhas.
Essa competição literária dispertou em mim o gosto por poesia, escrevia minhas próprias poesias inspirado em Jorge Amado, Mário Quintana, Castro Alves, Cora Coralina, Carlos Drumond de Andrade, Cecília Meireles e Mário de Andrade.
Minhas vivências na infância e adolescência me ajudaram e muito na graduação e na vida profissional qualificando minha prática pedagógica .

Minha experiência com leitura e escrita. Por Sandra Helena

O meu gosto pela leitura, aconteceu a princípio por causa da escrita, quando comecei a ser alfabetizada tinha algumas dificuldades e trocava as letras, por isso a professora aconselhou-me a começar a ler para aperfeiçoar a escrita, mesmo com dificuldades financeiras, minha mãe comprava alguns livros, o primeiro foi "O patinho feio", também ganhei alguns contos infantis, como não era sempre que podia ter novos livros, lia e relia os mesmos muitas vezes. Na quinta série tive uma experiência muito ruim com a leitura, naquele ano o professor de Português da minha turma pediu para que lêssemos o livro Iracema de José de Alencar, imaginem um livro com um vocabulário complicadíssimo até para adultos, indicado para uma criança de 11 anos, fiquei traumatizada. Mas quando cheguei à sexta série, mudei de professora e ela pediu para que lêssemos "Clarissa" de Érico Veríssimo, adorei e no semestre seguinte li "A ilha perdida" da coleção vagalume, com esses dois livros readquiri o gosto pela leitura, li várias obras de Érico Veríssimo e passei admirá-lo. A leitura para mim é um prazer, lazer, informação, imaginação e realidade hoje leio desde os clássicos até os Best Sellers.

Minha experiência com leitura e escrita. Por Maria Irismar

Minha experiência com a leitura e escrita não aconteceu ao mesmo tempo, acredito que aprendi a gostar de escrever primeiro, na época da escola adorava escrever poesias, cartas e brincar com frase usando as letras dos nomes das minhas colegas de classe.
Os livros que eu tive que ler na escola, embora tenha adorado alguns, não fez com que eu me tornasse uma leitora. Talvés porque meus pais não tiveram oportunidade de estudar, a leitura não fez parte da minha infância. Mas eu sempre gostei de estudar, adorava ir à escola, para mim sempre foi o melhor lugar do mundo, não faltava por nada mesmo doente, chorava quando minha mãe não queria deixar eu ir estudar. Gostava tanto de estudar que fiz tudo que podia, dentro das minhas condições financeiras, terminei o antigo colegial, fiz técnico em contabilidade e então parei porque não podia pagar um curso muito menos uma faculdade. Fiquei seis anos sem estudar e confesso que todo ano quando eu via os estudandes passando com o material para estudar, ficava com inveja.
Durante esse tempo eu trabalhava, comecei a namorar, casei e depois disso eu e meu marido voltamos a estudar, foi então que decidi fazer faculdade de Educação Física. Para ser sincera escolhi esse curso porque sempre adorei a imagem do corpo, para dizer a verdade sou uma viciada em academia.
No primeiro ano de faculdade tive aula de Recreação e Lazer, me apaixonei, e engraçado que na minha turma os livros e os conteúdos da disciplina era só eu que entendia e conseguia nota. Os livros do "Marcelino" era os que eu mais gostava de ler, parecia que tinham sido escritos para mim. Esqueci a academia e comecei a pesquisar livros sobre recreação até chegar nos jogos e não parei mais.
Na faculdade quando comecei a pesquisar livros para o trabalho de conclusão do curso, a leitura começou a fazer parte do meu mundo, adorava ler os livros que tratavam do tema do meu trabalho, "jogos e brincadeiras", gostei tanto de ler e ma aprofundar que até hoje esse tipo de leitura faz parte da minha rotina. Enquanto educadora e profissional de Educação Física, não consigo trabalhar se minhas aulas não estiverem baseadas na história e na pesquisa dos jogos ou brincadeiras relacionados com o conteúdo que estou trabalhando.

Minha experiência com leitura e escrita. Por Flavia Barioto

A minha experiência com a leitura começa através dos incentivos de minha mãe, que nos proporcionava momentos adoráveis de leitura em família. Em todo canto da casa encontrávamos gibis, revistinhas, jornais, inclusive nos banheiros, onde os revisteiros eram compostos de diversos gêneros de leitura. Líamos a toda hora, inclusive durante as refeiçoes. Eu e meus irmãos disputávamos as revistinhas mais recentes, e o vencedor era aquele que a encontrava primeiro. Boas lembranças….Enquanto crescíamos, o gênero literário modificava-se, até porque é normal durante o amadurecimento as meninas e os meninos interessassem por assuntos diferentes. Por volta de meus 9 anos comecei a colecionar papéis de carta, e assim iniciou-se uma coleção de papéis coloridos e com imagens diversas. Estes papéis só eram usados para corresponder-me com uma amiga que mudou de escola. Fiquei muito triste. Então tivemos a idéia de nos corresponder semanalmente sobre os acontecimentos na escola antiga e sobre a adaptação de minha amiga na escola nova. Ficava super empolgada quando chegava uma carta toda colorida de minha amiga e logo em seguida trancava-me em meu quarto para informá-la das novidades da semana. Pena que durou pouco tempo….Após dois meses de correspondências trocadas, as cartas pararam de chegar….minha melhor amiga encontrou outra melhor amiga. Era natural que ela se enturmasse na nova escola, só não imaginei que seria tão rápido. Outra experiência com a leitura e a escrita que marcou-me profundamente foi quando comecei a escrever um diário. Confidenciava naquelas linhas meus amores e rancores, até que meu irmão mais velho o encontrou e aí perturbou-me por um bom tempo. Até que lí em uma revista para adolescentes que poderíamos usar símbolos e códigos para que ninguém além de mim soubesse o que estava escrito. E assim consegui confidenciar-me com meu novo melhor amigo. Assim foram minhas experiências de leitura e escrita na infância e na pré-adolescência.

Karina de Proença

Meu nome é Karina, tenho 29 anos, sou formada em Ciências Biológicas (licenc. e bachar.), possuo pós-graduação em gestão ambiental e MBA em gestão de projetos, educação ambiental.

Vagner de Santana

Sou licenciado em Educação Física com extensão em Gestão de Clubes e Eventos, pós graduado em gestão escolar, especializado na área de deficiência.

Sandra Helena Miguel

Meu nome é Sandra Helena Miguel, professora efetiva de Língua Portuguesa, em Jundiaí.

Maria Irismar Bezerra Pedro Morotti

Nasci no Ceará, mas cresci no interior do estado de São Paulo.

Flavia Elidia Gandolfi Barioto


Meu nome é Flávia Barioto.